OS CONTEXTOS SOCIOPOLÍTICOS DOS SISTEMAS DE RELAÇÕES DE TRABALHO DO BRASIL E DA ARGENTINA: A PERSPECTIVA DOS EMPREGADORES
Resumo
Poucas pesquisas comparam o Sistema de Relações de Trabalho (SRT) brasileiro com outros países, e, ainda mais raramente, com países da América Latina. Quando o fazem,
tais estudos investigam o fenômeno sob a ótica do Estado e do trabalhador, sendo raras as pesquisas que incluem a perspectiva do empregador. Este estudo analisa as relações sociopolíticas estabelecidas entre os atores sociais que compõem os SRTs de Brasil e Argentina, na visão de executivos argentinos e brasileiros com experiência em gestão de empresas nos dois países. A pesquisa qualitativa
envolveu entrevistas semiestruturadas com vinte destes executivos. Os resultados evidenciam que nos dois países há pouca interação entre os empregadores e os sindicatos
de trabalhadores, os sindicatos patronais e o Estado. Outra similaridade é que os sindicatos de trabalhadores e a negociação coletiva, pedras angulares do Modelo Dunlopiano de SRT, estão enfraquecidos nos dois SRTs, sobretudo no argentino.
Palavras-chave
Texto completo:
PDFDOI: https://doi.org/10.13059/racef.v13i1.879
Apontamentos
- Não há apontamentos.
Direitos autorais 2022 Revista de Administração, Contabilidade e Economia da Fundace
Esta obra está licenciada sob uma licença Creative Commons Atribuição - Não comercial - Sem derivações 4.0 Internacional.
ISSN: 2178-7638