O desenvolvimento das Associações detentoras de Marcas Compartilhadas no setor vitivinicultor brasileiro

Virginia Aparecida Castro

Resumo


As marcas compartilhadas podem ser Indicação Geográfica na forma de Indicação de Procedência ou Denominação de Origem, Marcas Coletivas e Marcas Setoriais. A obtenção destas marcas está condicionada à existência de uma entidade coletiva em forma de associações que passam a ser as detentoras da gestão destas marcas, para as quais os produtores se tornam associados. Desta maneira, o objetivo deste artigo é o de analisar o desenvolvimento das associações detentoras de marcas compartilhadas no setor vitivinicultor brasileiro e comparar a implantação de marcas compartilhadas entre as diferentes associações. A pesquisa foi qualitativa com a realização de entrevistas em profundidade com órgãos governamentais, associações e produtores vitivinicultores. Os resultados mostram que o grau de desenvolvimento varia em cada associação. Há uma associação mais antiga e que foi pioneira e as outras associações estão aprimorando seu sistema de gestão, número de associados/ produtos avaliados, ações para promoção do enoturismo e gastronomia.


Palavras-chave


Marcas Compartilhadas, Indicação Geográfica, Marca Coletiva, Vitivinicultura, Associativismo

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DOI: https://doi.org/10.13059/racef.v10i2.580

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ISSN: 2178-7638