Inovação e Coordenação das Alianças Estratégicas: Um Estudo com Empresas Brasileiras de Base Tecnológica

Bruna de Souza Melo, Priscila Rezende da Costa

Resumo


O objetivo geral deste artigo é verificar o grau de coordenação das alianças estratégicas geradoras de inovações nas empresas brasileiras de base tecnológica (EBTs). Para tal, foi elaborada uma pesquisa quantitativa com abordagem descritiva a partir de um levantamento não probabilístico junto à 60 EBTs da região sudeste do Brasil que atuam em parques tecnológicos. Os resultados relevaram que, nas EBTs de grande porte, a sincronização das atividades entre os parceiros foi o elemento descritor da capacidade relacional. Já nas EBTs de médio porte, os elementos descritores da capacidade relacional foram a colaboração entre os parceiros nas decisões e a sinergia da carteira de alianças. Por fim, conclui-se que à medida que os parceiros passam a atuar colaborativamente nos processos decisórios das alianças, a gestão da carteira de alianças tende a tornar-se mais sinérgica, resultando, potencialmente, na utilização mais coesa dos recursos e na redução de ações duplicadas dado que os parceiros participam das decisões.


Palavras-chave


Inovação; Coordenação de Alianças; Capacidade Relacional; Empresas de Base Tecnológica.

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DOI: https://doi.org/10.13059/racef.v8i3.461

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ISSN: 2178-7638