Finanças comportamentais: A heurística da ancoragem e da tomada de decisão sob risco em investimentos imobiliários
Resumo
As Finanças Modernas, com base nos pressupostos da Teoria da Utilidade Esperada (TUE), defendem a racionalidade dos agentes econômicos observando que as pessoas, ao tomarem decisões de investimentos arriscadas, apresentam aversão ao risco. Todavia, testes empíricos demonstram que os agentes econômicos tendem a apresentar episódios de racionalidade limitada. Assim, este artigo buscou investigar qual o efeito da heurística da Ancoragem em estimativas numéricas sob a perspectiva da avaliação em investimentos imobiliários. O estudo é baseado em um quase experimento realizado por meio de testes estatísticos quantitativos analíticos. A pesquisa é positivista e descritiva e utiliza-se de fonte primária e secundária de dados. Obteve-se os seguintes resultados: as pessoas que são menos confiantes em suas estimativas tendem a “ancorar” mais do que as pessoas altamente confiantes; o estudo mostrou uma tendência de que quanto menos a pessoa conhece um assunto, objeto ou produto, maiores são as probabilidades de ela ser influenciada por um valor arbitrário (âncora); a correlação revelou que a confiança parece não ter impacto sobre as avaliações dos corretores de imóveis profissionais e a relação encontrada na correlação não é linear. Conclui-se que quando e quanto mais a confiança dos corretores de imóveis aumenta, a avaliação não é alterada.
Palavras-chave
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PDFDOI: https://doi.org/10.13059/racef.v1i1.4
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ISSN: 2178-7638