ANÁLISE DA RELAÇÃO ENTRE PERCEPÇÃO DA CORRUPÇÃO E FELICIDADE AUTORREPORTADA NA AMÉRICA LATINA

Maria das Graças Franchini, Evandro Camargos Teixeira, Laís de Sousa Abreu Soares

Resumo


O nível de bem-estar da população é parâmetro fundamental para que seja possível qualificar o processo de desenvolvimento econômico de determinado país. Por se tratar de um fator subjetivo e de difícil mensuração, empiricamente, o nível de bem-estar tem como proxy usual a felicidade autorreportada pelos indivíduos. Nesse sentido, a Economia da Felicidade vem ganhando espaço como uma corrente que procura relacionar fatores socioeconômicos ao nível de bem-estar autorreportado. Destarte, no presente estudo, buscou-se analisar a relação entre percepção das práticas de corrupção, relacionadas tanto ao setor público quanto privado e à sociedade em geral, dos indivíduos latino-americanos sobre sua felicidade autorreportada, por meio da estimação de um modelo econométrico Probit Ordenado, empregando-se dados obtidos na 7ª Onda da World Values Survey (WVS), realizada entre os anos de 2017 e 2022. Como resultados, foi possível verificar que a percepção da corrupção não é capaz de exercer influência significativa sobre a felicidade autorreportada.


Palavras-chave


Percepção da Corrupção, Bem-Estar Subjetivo, Felicidade, América Latina, Probit Ordenado

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DOI: https://doi.org/10.13059/racef.v15i3.1223

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ISSN: 2178-7638