EFICIÊNCIA DE MERCADO, INCERTEZA POLÍTICA ECONÔMICA E O CONTROLE ESTATAL

Paulo Vitor Souza de Souza, Dinah Costa Almeida, César Augusto Tibúrcio Silva

Resumo


Este estudo teve como objetivo analisar como a incerteza política econômica e o controle estatal influenciam o nível de eficiência dos títulos negociados por empresas brasileiras de capital aberto. Para a realização do estudo foram selecionadas 135 companhias que possuem dados referentes a ações negociadas na B3 entre o período de 2010 a 2018, compreendendo assim 1215 observações analisadas. A eficiência dos títulos foi obtida por meio do Expoente de Hurst, e considerada como variável dependente. As variáveis independentes compreenderam a Incerteza Política Econômica e o Controle Estatal. Foram adicionadas variáveis de controle, tais como Inflação, Taxa Básica de Juros e PIB. Para o alcance dos resultados, utilizou-se o método de Regressão com Dados em Painel de forma Agrupada (Pooled). De modo geral, os resultados apontam que: em períodos de incerteza política econômica, as empresas apresentam maior eficiência; e as empresas sob controle estatal tendem a apresentar menor eficiência em seus títulos. Os achados são relevantes por fornecer informações que ajudam na compreensão da eficiência na previsibilidade de retorno de títulos negociados no mercado de capitais brasileiro.


Palavras-chave


Eficiência de Mercado; Incerteza Política Econômica; Controle Estatal; Ambiente Macroeconômico; Expoente de Hurst.

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DOI: https://doi.org/10.13059/racef.v14i1.1031

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ISSN: 2178-7638